sexta-feira, setembro 16, 2011

Percursos a pedais…

Decorria o mês de novembro de 2008 quando decidi voltar a ter uma bicicleta. Depois de um longo período de ponderação, diversos fatores apontavam esta como uma boa opção.

Bicicletas - Onda de entusiasmo contagiante!

Por cá, começava-se a ouvir falar muito de bicicletas, de exercício sobre bicicletas, de provas de bicicletas. A escolha da marca e do modelo não foi muito complicada. Não fazendo uso de um discurso demasiado comercial ou publicitário, nunca escondi nem o meu gosto por uma especial marca americana, nem a relação de amizade que mantenho com as pessoas que dão a cara pela empresa que representa a mesma. Eleito o segmento de BTT, pela sua abrangência ao nível da utilização e gama de entrada de baixo custo, tendo em conta a minha qualidade de iniciante, queria no entanto uma base minimamente capaz de corresponder aos propósitos desta experiência.

Bicicletas – Começar e evoluir com entusiasmo mesmo perante os obstáculos!

Estava na hora de enfrentar os trilhos. A coisa nem sempre foi pacífica. No meu pequeno e desinteressante currículo constam pelo menos duas quedas que me abalaram os pensamentos. Mas no geral, não contrariaram o crescente entusiasmo e gosto que nutria por estes simples veículos a pedais.

Bicicletas – Necessidade ou desejo?!

Menos de um ano depois estava a negociar a troca da Hardrock. Curiosamente este momento foi decisivo também no que toca à forma como passei a encarar as bicicletas e o BTT. Entre uma HT vocacionada para a competição e uma FSR vocacionada para a polivalência e divertimento, ganhou a trail de suspensão total. Ganhou o lazer.

Bicicletas – Desafio sim, sacrifício não!

Nunca tive uma relação muito próxima da competição, aliás, depois de umas experiências esporádicas assumi definitivamente uma posição contrária à mesma, privilegiando a forma mais descontraída de encarar o ciclismo. A competição e a sua evolução implicam demasiado uma palavra que não se adequa a algo que me dá prazer fazer – sacrifício. E a diversos níveis. Esta é uma visão que poderá não agradar muito a quem faz da competição o seu cavalo de batalha, mas sinceramente não consigo ver as coisas de outra maneira.

Bicicletas – Privilegiar a simplicidade!

Se numa primeira fase a ideia era ter mais, ter melhor, como algo indispensável para poder fazer o que me propunha, atualmente tenho vindo a ajustar este comportamento, até porque cheguei à conclusão que muitas vezes, menos é mais!

Bicicletas – Estrada com estilo clássico!

Fundindo esta visão com um gosto especial que tenho por linhas clássicas e retro, em que as bicicletas não são exceção, adquiri a minha primeira bicicleta de estrada. Dispensei o alumínio e muito mais o carbono. O seu peso é-me indiferente, tal como o estatuto dos seus componentes e a eficácia da sua geometria e aerodinâmica. Simplesmente formulei mentalmente uma série de questões que teriam de ter resposta afirmativa:

- É adequada para as minhas necessidades e utilização?
- Tem um estilo clássico inconfundível?
- Tem um baixo custo de aquisição e manutenção?
- É robusta e fiável?

… É esta que eu quero!

Bicicletas – Desporto, mas também utilidade!

Depois desta aquisição tenho vindo a desbravar um mundo até agora pouco conhecido para mim, onde as bicicletas são veículos extremamente simples e são valorizadas pela sua essência, pelas suas raízes, pelo seu lado prático, pela sua utilidade. Em vez de uma visão unicamente associada ao desporto e à competição, onde as bicicletas acabam por ser encaradas como um “extra”, e em muitos casos como um “luxo”, pelos avultados valores que atingem.

Bicicletas - Há espaço para todas, falta é mentalidade para isso!

Mas todos os males fossem estes… Males são as nossas cidades estarem concebidas para os carros e não para as pessoas. É dar-se prioridade à circulação automóvel, o que não corresponde exatamente à real mobilidade das pessoas. É contribuir para a poluição do ar que respiramos. É esquecer os transportes públicos, os peões e claro, algo tão simples e básico, mas que pode fazer toda a diferença, a bicicleta.

Bicicletas – Falta de visão prática, utilitária e ambiental!

Pouco se faz e pouco se quer fazer, num meio onde os automóveis reinam, tal como reinam os espíritos comodistas dos seus proprietários. O que se faz nem sempre é bem feito. Os parques de bicicletas para além de escassos são obsoletos e as ciclovias que têm um piso vermelho bonito, continuam a relegar as bicicletas para um espaço que não lhes pertence, mas sim aos peões. As bicicletas precisam de circular, têm de ser úteis, têm de nos levar aonde for preciso. Ganhamos nós, ganham as cidades, ganha o ambiente.

Bicicletas – Elemento integrante para a qualidade do futuro!

No entanto, há países e cidades que são excelentes referências, há muita gente a dar exemplos fabulosos de atitude e comportamento. Basta irmo-nos inspirando e adaptando.

Basta querer…

Rui Pereira

domingo, setembro 11, 2011

4H BTT CONTIL/TOSHIBA - 25 de Setembro de 2011




No próximo dia 25 de Setembro irá decorrer a última das 3 provas que compõem a Taça de Resistência 2011, as 4H BTT CONTIL/TOSHIBA.

Estes eventos de resistência permitem conciliar lado a lado a vertente competitiva e de lazer. Quem gosta de competir a sério tem oportunidade de o fazer e nesse campo, ainda está tudo em aberto em termos de lugares cimeiros nas 5 categorias em competição. Por outro lado, quem pretende desfrutar apenas de uma boa manhã de lazer na companhia de amigos, tem aqui uma oportunidade única. Por exemplo, no ano passado foram muitos os que aproveitaram para se deliciarem com um bom cozido após a prova. Porque não repetir a dose este ano?
Passar um bom Domingo nas Furnas, tendo como pretexto dar umas voltas de BTT em redor da Lagoa das Furnas, pode ser uma excelente forma de “despedida” deste verão.

A melhor forma que os amantes do BTT têm de retribuir o empenho dos patrocinadores é participando nas iniciativas que são organizadas. Neste particular, deixo aqui o desafio lançado pela CONTIL TOSHIBA a todos os que habitualmente participam nas provas de 4H BTT, sobretudo os federados: inscrevam/convençam/levem consigo um amigo(a)/parente/praticante de BTT para as Furnas no dia 25. 
Pode ser que o sorteio de vários prémios no final da prova e que inclui, entre outros, um Televisor LCD de 32”, possa também servir de incentivo.

As inscrições para dia 25 de Setembro podem ser feitas nas lojas CONTIL, CARREIRO & Comp e Flashbike até ao próximo dia 22 de Setembro. As moradas e horários de funcionamento constam do regulamento da prova.

Um dos atletas já com presença confirmada nas 4H BTT CONTIL/TOSHIBA é o internacional português de DH – EMANUEL POMBO, que fará dupla com o António Jorge. O atleta desloca-se a São Miguel a convite da Carreiro & Comp para um Workshop prático de Down-Hill que irá decorrer no dia 24 de Setembro entre as 15h00 e as 17h00 na Batalha. Provavelmente o que iremos constatar é que um atleta de topo em DH não descura a preparação física, pelo que será interessante seguir o desempenho desta dupla de DH, no meio de tantos “puristas” do XC e Estrada. Será que isto irá servir de incentivo à participação de outros atletas oriundos do Enduro ou mesmo DH? Já tivemos participações de duplas com resultados muito meritórios em edições anteriores.

Caso haja necessidade, irão sendo actualizadas informações sobre a prova ao longo dos próximos dias.
Regulamento RT-3

Taça Resistência após RT#2 - Sete Cidades