Não está fácil! Depois do nevoeiro na última prova da TAÇA ZON Açores em XC no passado Domingo, hoje foi a vez da chuva deixar impraticável a descida da Maia, 5.ª e última prova da TAÇA ANIMA.
A descida da MAIA é uma das mais espectaculares de fazer... quando o piso está seco. Quando chove, torna-se numa descida extremamente perigosa porque algumas zonas ficam muito escorregadias e pior do que isso, coincidem com locais onde as quedas (a ocorrerem) podem trazer consequências muito negativas para os atletas envolvidos.
Depois dos atletas terem efectado a descida de reconhecimento a opinião era unânime... não estavam reunidas as condições mínimas de segurança. Como alternativa, e já que estava montada toda a estrutura da prova, optou-se por realizar 2 descidas cronometradas apenas no último terço do trilho (desde a ponte até à zona de meta). Dadas as condições "excepcionais" desta prova, os resultados da mesma não contaram para a TAÇA ANIMA, pelo que as classificações finais mantiveram-se inalteradas em relação à 4.ª prova disputada em Vila Franca do Campo.
Ainda se ponderou a possibilidade de adiar a prova, mas a verdade é que não existem fins-de-semana disponíveis até 11 de Outubro.
Sendo assim, está concluída esta edição da TAÇA ANIMA em DH. Parabéns a todos os vencedores e a todos os que deram o seu contributo para mais um ano de DH. Apesar de um balanço extremamente positivo desta competição, sobretudo em termos competitivos e também pela ENORME evolução em termos de andamentos pela esmagadora maioria dos participantes, não posso deixar de mostrar algum desapontamento em relação à lista de inscritos para esta 5.ª prova... 18 inscritos é no mínimo... desanimador.
São já 4 anos seguidos a acartar estacas, passar fitas, trabalhar de sacho e catana... Acho que é preciso uma lufada de ar fresco nesta equipa organizativa. Tivemos este ano a ajuda preciosa de vários praticantes de DH na preparação dos trilhos, mas para o próximo ano é preciso um pouco mais. Obviamente que é já algum cansaço que está a motivar estas linhas, mas julgo que de uma forma construtiva deve-se começar a pensar e a trabalhar no próximo ano.
Julgo também que é preciso arranjar 1 ou 2 descidas novas para motivar novamente os participantes, para tentar voltar a fazer crescer o número de praticantes desta modalidade. Na estrada e no XC os números cresceram, mas no DH, diminuiram.
Enfim. Agora é preparar a ida aos nacionais. Nos próximos dias irei colocar aqui alguma informação.
Fiquem bem!
8 comentários:
Parabéns a todos os atletas e organização.
Espero que não haja regra sem excepção e que após as ultimas etapas (XC e DH) serem canceladas a excepção seja a Lagoa de Fogo se realizar como está previsto.
Bons Treinos
O DH de facto tem vindo a perder força. Arranjar trilhos novos era importante sem dúvida.
Em relação a arranjar uma equipa organizativa mais fresca já tenho mais dúvidas.
Será complicado e diria mesmo que se esta equipa abrisse para deixar passar o pelotão, provavelmente mergulharia o DH num inevitável retrocesso...
Esperemos que não!
Abraço
Acho que a solução passa pelos atletas mais velhos do DH. Se calhar nomes como o Luís Melo, Emanuel Pereira, Nando, e outros deveriam de assumir alguma responsabilidade organizativa libertando assim um pouco os que já á algum tempo assumiram este compromisso. Os desgastes são muitos principalmente para o Jorge que tem que organizar as provas de estrada, XC, DH e Resistência! É preciso sangue novo urgentemente...
O Emanuel realmente é dos que andam no DH á mais tempo, mas não é nem de perto nem de longe dos mais velhos, tanto que ainda nem é veterano A e além disso nos ultimos tempos foi um dos atletas a par com o seu irmão que deu o contributo para a organização das provas ao arranjar e ás vezes redesenhar os trilhos (helpbike).Esta tarefa já foi minha e do Narciso em 2000 e 2001 numa altura em que o DH e o BTT tinham uma dimensão muito menor infelizmente tanto eu como o Nuno neste momento não temos disponibilidade para o fazer, mas estou disponivel para ajudar no que puder dentro do possivel embora não me possa comprometer totalmente porque o meu horário de trabalho aos fins de semana não o permite. Em relação ao que se passou este ano com o decréscimo de participantes acho que foi devido a diversos factores que infelizmente se deram todos este ano, tais como: O lourenço estar fora do pais, o abandono do campeão em titulo (Milton), as viagens de trabalho do Luis, o Luis medeiros que foi estudar para o estrangeiro, o Pacheco que estava sempre a trabalhar, etc etc ou seja atletas que são bastante importantes para a modalidade por um motivo ou outro não puderam estar presentes em muitas provas, em relação aos trilhos acho que realmente são precisos trilhos novos e na minha opinião os trilhos que deviam ser retirados do calendário são o da vila e os 3 kms na versão "pedalar até morrer" esta ultima porque acho que o DH deve favorecer a velocidade, técnica e o espectaculo e não a condição fisica, para isso existe o XC e a estrada.
Teremos muito tempo para conversar, mas também há muito que conversar.
A minha ideia é ter alguém que assuma o papel de ORGANIZADOR, alguém que dê a cara pela modalidade (DH). Alguém que assuma as responsabilidades das inscrições dos atletas, que defina as provas e os locais, que defina as opções a tomar em relação aos mesmos, que os prepare convenientemente, que esteja lá nos Sábados a limpar e a delimitar os circuitos e que no Domingo, depois da prova proceda à limpeza de toda a zona... tudo que tenho feito desde há 4 anos conjuntamente com alguns amigos.
No dia da prova esse organizador contará com todo o apoio da Associação para tudo o que é preciso para o normal decorrer dos acontecimentos. Estarão lá os comissários, oficiais de pista, equipas de cronometragem, etc, etc, etc. Contará também com todo a apoio para pedidos de ambulância, PSP, transportes, apoios, enfim, toda a parte logística (caso entenda obviamente)
Eu pessoalmente começo é a não ter disponibilidade para fazer o serviço que tenho vindo a fazer aos Sábados e aos Domingos depois das provas.
Mas também, não estando aos Sábados na delimitação dos percursos, na definição de saltos, trajectórias, alternativas, não poderei assumir as responsabilidades enquanto organizador... não sei se me fiz entender.
Alguém que assuma as responsabilidades das inscrições dos atletas, que defina as provas e os locais, que defina as opções a tomar em relação aos mesmos, que os prepare convenientemente, que esteja lá nos Sábados a limpar e a delimitar os circuitos e que no Domingo, depois da prova proceda à limpeza de toda a zona...
Com esta já assustaste o pessoal...LOL
Uma das soluções talvez seria reduzir o numero de provas, tanto no DH como no XC...não sobrecarregando assim muito a organização. Reduzir o campeonato para três provas apenas.
Reduzir provas não.
Ninguém irá investir no DH e na obtenção da licença anual se lhe propuserem apenas 3 provas por ano. O mesmo para o XC. 5 provas como se faz actualmente em cada vertente, parece-me um número muito equilibrado.
Não te esqueças que quem faz DH tem apenas 5 provas por ano. Quem faz BTT, normalmente também faz estrada e tem mais do dobro de dias de competição por ano (em relação a quem faz apenas DH).
Em relação ao assustar o pessoal, a verdade é que tem de ser assim. Se escrito da forma como está, parece muito, pois bem... olha... é o que fazemos desde 2006... lol
As provas não surgem do nada. Existem muitas decisões e coisas a serem feitas na véspera e após a prova... a prova em sim é apenas uma pequena fracção do trabalho que se tem.
Se juntares esse parágrafo que trasncreveste com o outro que escrevi a seguir, ai sim, é que a coisa fica mesmo "pesada"... e é o que se passa actualmente, não é verdade?
Se surgir um ORGANIZADOR que tenha apenas e só de se preocupar com o antes e o depois da prova, sem se preocupar com "a prova" propriamente dita, já estamos a retirar 50% do peso de cima desse Organizador.
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