sexta-feira, abril 20, 2007

CARBONO /ALUMINIO GUERRA DE TITAS

Carbono ou aluminio eis a questao .Meus amigos quero lançar o debate em torno deste tema,quero opinioes .Qual das ligas preferes ?Vantagens e desvantagens, relaçao preço qualidade, rigidez ou torçao em relaçao aos dois.
A realidade e que o carbono esta na moda mas atencao que ha carbonos e carbonos ,ha marcas e marcas ,obviamente aliados a tecnologia aeroespacial ou a um fabrico mais artesanal. Qual a bike dos teus sonhos num e noutro materiais ? ps-abraços para o meu querido survivor (ja falta pouco) joao cardoso e david morais . abraços!!!

13 comentários:

Unknown disse...

Lanças-te sem duvida um debate interessante..

Na minha opinião as vantagens do carbono sobre o aluminio residem no facto de ser um material mais moldavél, pelo que é possivél contruir quadros mais aerodinâmicos, bem como com linhas mais suaves e atractivas, a nivél estético há tbm a questão de não haver soldaduras, mas há quem goste de as ver.. Há também o factor peso, mas creio não ser dos factores mais importantes, pois actualmente já se criam ligas de aluminio com practicamente o mesmo peso que igual quantidade de carbono. Outra grande vantagem (e creio que a principal) está na maior rigidez torcional, face ao aluminio, sendo assim o melhor material no que toca á transmissão de força. Esta mesma rigidez acaba por ser um factor importante na redução de conforto, pois quanto maior a rigidez menor a abrsorção de vibrações. Na minha opinião o carbono é o material ideal para a construção de bicicletes de estrada, embora haja um compromisso em relação ao conforto. Há marcas que arranjaram modos de aumentar a absorção de vibrações sem comprometer a rigidez da extrutura, dou o exemplo do sistema "Zert" da Specialized, que consiste na insersão de elementos viscoelásticos (tipo silicone) em zonas chave da extrutura da bike (Espigão de Selim, Pernas da Forqueta, Escoras Superiores).

Nas vertentes de montanha, exepto o XC de competição, creio que o material mais adequado continua a ser o Aluminio, quer pela capacidade de absorção de impactos, e principalmente por ser um material mais ao alcance da maioria das carteiras. Na minha opinião a diferença de preço entre o aluminio e o carbono não compensa as vantagens que se possam vir a tirar deste, certamente que se pudesse tinha uma bike de XC em Aluminio e outra em Carbono, mas isso é outra história :P

No que toca a sonhos....
XC:
-No material compósito negro, os 970g dos Scale LTD da Scott seduzem-me, mas fico com algum receio da resitência de um quadro com esse peso (Xi...vou levar tantas do Ludo =), creio que se tivesse de escolher um ia para o Trek 9.9 com 1370g.
-Aluminio, sem duvida o Stumpjumper HT M5 da Specialized.

Estrada:
Carbono- Tarmac "Ingual á do jormed"
Aluminio- Só iria para este material caso a carteira n esticasse, o que é o caso..lol.

Há ainda o Titânio, mas isso já é fora do assunto, mas neste caso iria para a SEVEN..

Um abraço e até domingo.

Ludovic disse...

Axo q andas a ficar "carbonizado" tb, n sei pq...
Como na maior parte das coisas, existem as boas e as más, quero eu dizer tb, que na minha opinião, que existem os bons carbonos(sem torções e fortes), e os maus carbonos(c/ torção). Claro q as suas escolhas tb são mto dependentes de até onde queremos tirar do nosso bolso...
O Aluminio, actualm/, consigo-os classificar em leves e pesados. Não tenho conhecimento de casos de torção no aluminio, mas acredito que tb exista.
Colocando-os frente a frente, Aluminio VS Carbono, o Aluminio bate o carbono no preço, a olhos vistos, no peso é mais discutivel, pq existem quadros assim como mtos componentes q sendo de aluminio conseguem bater componentes equivalentes em carbono... O quadro é onde actualm/ o carbono normalm/ faz a diferença em termos de peso, mas há marcas e marcas.
Outra caracteristica q tb me salta à vista sao as pinturas. Uma pintura num quadro de Aluminio penso q terá sempre a tendência a ser mais duradoura q num quadro de carbono... Até pq o carbono normalm/ leva é uma especie de verniz. Esta é um bocado a minha opiniao.
Agora em termos de uso, pessoalm/ o carbono, é como a "direcção assistida" nos carros. Não temos, não nos faz falta, mas qdo se começa a ter é bom q as próximas continuem a ser de carbono, pq já estamos habituados à sua leveza.
Bike dos sonhos...lol. Bem, isto depende; De estrada sem sobra de dúvidas que seria a Scott Addict(c/ 5.8Kg, light mais light ainda n conheço), e como o peso é um dos meus principais critérios de escolha do material, seria esta a bike de estrada. Em BTT, para já axo q me fico pela minha, pq continuo à espera de mais um Boommm nos construtores para descobrirem mais qq coisa em termos de materiais, pq tenho um feeling q a BTT c/ menos de 9 Kg andará por ai a surgir ;) ... A tecnologia n pára!!!

Neowex disse...

Lanço-te outro tema. Ciclista bom com bike rafeira, ou ciclista rafeiro com bike excelente. Qual destes acham que dá mais nas vistas?
O principal o que é? A bike? Ou o ciclista?
Claro que uma boa bike faz diferença, mas de certeza que um bom ciclista ainda faz mais diferença.
Em relação ao carbono e ao alumínio, as principais diferenças estão no seu peso, conforto e rigidez.
O que sempre me disseram foi o seguinte, se queres um quadro confortável, compra um de carbono, porque esse absorve sempre mais as irregularidades do piso que um quadro de alumínio, por este ser mais rijo.
Se queres um quadro para provas curtas e mais eficaz compra um de alumínios porque este acaba por ser mais eficaz que o de carbono porque não torce como o de carbono.
ATENÇÂO – Claro que isto são testes realizados por computador, não quero que fiquem a pensar que vão andar pela estrada e vão sentir o quadro de carbono a torcer nas irregularidades do piso.
Tudo isto para dizer que compro de acordo com as minhas possibilidades e de acordo com o meu gosto.
Abraço

Unknown disse...

Filipe, das duas uma:
-Ou quem te falou, disse uma asneira..
-Ou tu percebeste tudo ao contrário..

Sinceramente vou mais para a segunda hipotese, lol.

Abraço

Neowex disse...

Eu vou mais para a 3ºhipotesse.
- já queres é mamar

Abraço

Ludovic disse...

lol... NO COMMENTS...

melo disse...

Alumínio = polivalência
Carbono = exclusividade
Titânio = Excelência

survivor disse...

Em primeiro lugar kero retribuír o abraço ao meu amigo Zanetti!
Kuanto ao tema, continuo a dizer ke o CARBONO, no XC, é só para ciclistas com menos de 70 Kgs!...Na estrada penso ke o peso pode ir até 85/90 Kgs
É só a minha opinião! De resto, faço minhas as palavras do Melo....Abraços!!

jormed disse...

Como é claro eu não podia deixar de responder ao repto do Zanetti...

Alumínio ou carbono???

É indiscutível que a tendência actual é carbono... é o que está na moda e é onde os principais fabricantes estão a investir pipas de massa em estudos e testes... quando assim é, a mim não me restam dúvidas que o carbono deve ter algum tipo de vantagem em termos de rendimento/eficácia comparativamente ao alumínio.

Se essas diferenças são perceptíveis para nós (ciclistas ocasionais) duvido muito.. .mas duvido mesmo muito!

Para já gosto mais do carbono por uma questão estética, pois permite emoldurar os quadros de outra forma... um dos casos mais flagrantes é o Tarmac de estrada que tenho... claro que é discutível, mas o quadro tem um design soberbo! Mesmo parada parece que a bike está a trepar...

O peso é tb uma questão muito discutível... se não há limite de $$$ é possível fazer uma bike mais leve com um quadro em carbono na maior parte dos casos... mas se há limite de $$$ então julgo que é possível fazer uma bike mais leve com quadro em alumínio.
Basta pegar no dinheiro extra que seria preciso investir num quadro de carbono e investir numas rodas topo de gama ou num grupo XTR e de certeza que recuperas o peso que pouparias num quadro de carbono.

Neste momento a minha opinião é a seguinte e é isso que tenho feito:
- Para estrada, quadro em carbono visto que é uma bike menos massacrada em termos de desgaste. A Tarmac é uma bike muito confortável, tem o sistema zerts e permite andar com pressões mais elevadas nos pneus sem comprometer o conforto, ao contrário do que sucedia com o quadro de alumínio que tinha antes. Maior pressão = menos atrito = maior velocidade.
- Para BTT ainda estou um pouco céptico em relação ao uso de carbono... Testei a stump, mas é como o Ludo diz... a pintura não é tão resistente (claro que isso depende da pintura). Agarrar no quadro com luvas sujas, sentar no tubo horizontal com os calções enlameados são coisas que saem muito caras em termos estéticos para a bike (riscos superficiais mas que não saem). Depois existe o factor queda... em BTT esse factor está sempre presente... estragar um quadro de carbono deve doer mesmo muito no bolso. Para BTT fico-me pelo alumínio por enquanto... claro que isso é por uma condicionante financeira!

A questão do maior conforto do carbono... Se numa bike de estrada já é dificil notar as diferenças em termos de conforto entre um quadro de alumínio e um de carbono, como é que isso é possível numa BTT??
E posso extremar falando da EPIC ou outras equivalentes... numa suspensão total dizer que um quadro de carbono tem um comportamento diferente do alumínio quando o que chega o piloto está filtrado por 2 amortecedores é obra!... Deixo isso para os verdadeiros experts... se os houver...

Alumínio ou carbono?? Depende dos gostos e da carteira de cada um...

Titánio... é uma raridade e até nem se tem falado muito dessa liga na construção de bikes... para já é carbono que está a dar.

Neowex disse...

Que tal então a fusão dos 2 componentes?
Sim é possível!
Assim ficamos com um pouco das melhores qualidades dos 2 materiais.
A cannondale desenvolveu um quadro de estrada que tem a mistura dos 2 materiais, cannondale SIX13, para quem não conhece.
Os tubos são feitos em carbono, e as escoras em Alumínio.

O tubo principal de alumínio Six13 Optimo, o tubo do assento e o triângulo traseiro são moldados ao alto e elevado para baixo aos tubos da fibra do carbono em que são moldados, dando forma a um bloqueio mecânico.
O resultado é vibração de alta-frequência na estrada que humedece o conforto acima da parte dianteira.

Era um bom investimento.

FEEL IT...

Unknown disse...

Já várias marcas utilizam essa fusão, nomeadamente nas bikes de enduro/maratona, tens o exemplo da Epic, da Ramson, da Stumpjumper FSR, entre muitas outras.. Nelas, as escoras traseiras (superior e inferior) são construidas em aluminio. Em estrada creio que não há a necessidade de existir essa fusão a menos que seja com o objectivo de aumentar o conforto, ou de teres uma bike um quadro hibrido com um preço mais acessivél..

Neowex disse...

Isso eu já sei, a scapell também é assim, a frente de alumínio e traseira de carbono, ou vise versa.
Mas estou a referir um quadro único, penso que seja o único.
Os engenheiros da cannondale é que sabem porque fizeram um quadro assim.

FEEL IT...

Unknown disse...

oi sou novo aqui mas vou deixar a minha opinião, eu tenho uma scott speedster S20 de 2008 e é excelente tanto no conforto como no peso (8.90Kg)só a forqueta é de carbono,quanto a mistura do aluminio com o carbono a BH tem um quadro de estrada assim,e na minha opinião não e nada bom porque em relação ao peso não se consegue fazer melhor que num bom quadro só de aluminio, por causa das uniões do material que tem de ser encaixado e colado o que faz com que seija menos rezistente, a SCOTT tinha um com escora em carbono e este ano acabou com isso utilizando sómente aluminio em tubo quadrado, o que o torna mais leve e rezistente e não tem soldaduras a vista!!!.