Todos os que se deslocaram a Marco de Canaveses podem afirmar que frequentaram um “Curso avançado sobre competição ao mais alto nível.”
Foi de facto uma viagem de aprendizagem e todos nós pudemos constatar como está o nível de XC e DH praticado pelos nossos colegas continentais… o que posso dizer é que o nível está alto… muito alto.
No XC quando se vê o vencedor da corrida de Cadetes a ter andamentos semelhantes ao vencedor de Veteranos A não há muito mais a dizer sobre a forma como a modalidade está a evoluir.
No DH os inscritos eram quase 200 e um tipo até fica abismado com a forma “fluida” como a maior parte faz aquelas longas e difíceis descidas. Até parece que os obstáculos não estão lá e os pilotos estão a descer uma auto-estrada… impressionante.
A VIAGEM
De uma forma geral correu tudo de forma muito satisfatória. O maior problema foi gerir a logística relacionada com o transporte das bikes, pois não nos foi possível guardá-las nos quartos. Todos os dias tínhamos de conseguir encaixar 5 bikes de DH e 6 de XC numa Mercedes Vito de carga… ufa… foi muito cansativo. Era montar para os treinos de XC de manhã, depois desmontar para regressar à base… repetir a dose de tarde para os treinos de DH. Sempre que tínhamos de sair lá tínhamos de levar as nossas “meninas” nas carrinhas… foi uma festa… lol.
Tirando esse pormenor e o facto de sermos “personas non gratas” nos restaurantes locais nada mais há a acrescentar. Um grupo numeroso como o nosso, ainda por cima com o André como ponta de lança, assustava qualquer gerente e não foram poucas as vezes em que nos disseram que não tinham comida para um grupo tão grande… lol.
O PERCURSO
O circuito de XC… bem… por mais que eu escreva aqui nunca conseguirei transmitir a dureza daquela subida e a “beleza” da descida… por isso, deixo aqui um excerto de uma descrição feita por alguém que (quase) todos os que acompanham o BTT nacional irão reconhecer e que já anda nestas andanças há muito:
Fiz hoje o circuito e só tenho uma palavra... brutal!!! Fenomenal!!! Eu nunca vi nada assim... o Ricardo diz que este circuito só foi superado pelo do mundial e por muito pouco, e considera-o de longe o melhor de sempre que fez em Portugal ou outro país qualquer.Sobe muito, mas em single, com zonas onde é preciso saber subir para não desmontar, e desce em single, com tudo o que um fantástico circuito deve ter: drops, zonas com relevê com a bike a querer ir para sitio diferente do que queremos, zonas super técnicas de pedra, zonas rápidas, e novamente um pouco de subida de... trial puro em pedras. Circuito de XCO puro e duro, onde a condução se impõe ao físico que mesmo assim fará muita falta, pois na subida é necessário puxar muitas vezes dos Watts a sério, para passar obstáculos. Só visto... este circuito tem já o meu chapéu tirado, no que a organização provou ser capaz de fazer o MELHOR DO MUNDO. (…) Desta esmeraram-se e fizeram de coração...Tudo isto em passagens de deslumbrante beleza, onde dá mesmo prazer correr... estou apaixonado pelo circuito...
Foi de facto uma viagem de aprendizagem e todos nós pudemos constatar como está o nível de XC e DH praticado pelos nossos colegas continentais… o que posso dizer é que o nível está alto… muito alto.
No XC quando se vê o vencedor da corrida de Cadetes a ter andamentos semelhantes ao vencedor de Veteranos A não há muito mais a dizer sobre a forma como a modalidade está a evoluir.
No DH os inscritos eram quase 200 e um tipo até fica abismado com a forma “fluida” como a maior parte faz aquelas longas e difíceis descidas. Até parece que os obstáculos não estão lá e os pilotos estão a descer uma auto-estrada… impressionante.
A VIAGEM
De uma forma geral correu tudo de forma muito satisfatória. O maior problema foi gerir a logística relacionada com o transporte das bikes, pois não nos foi possível guardá-las nos quartos. Todos os dias tínhamos de conseguir encaixar 5 bikes de DH e 6 de XC numa Mercedes Vito de carga… ufa… foi muito cansativo. Era montar para os treinos de XC de manhã, depois desmontar para regressar à base… repetir a dose de tarde para os treinos de DH. Sempre que tínhamos de sair lá tínhamos de levar as nossas “meninas” nas carrinhas… foi uma festa… lol.
Tirando esse pormenor e o facto de sermos “personas non gratas” nos restaurantes locais nada mais há a acrescentar. Um grupo numeroso como o nosso, ainda por cima com o André como ponta de lança, assustava qualquer gerente e não foram poucas as vezes em que nos disseram que não tinham comida para um grupo tão grande… lol.
O PERCURSO
O circuito de XC… bem… por mais que eu escreva aqui nunca conseguirei transmitir a dureza daquela subida e a “beleza” da descida… por isso, deixo aqui um excerto de uma descrição feita por alguém que (quase) todos os que acompanham o BTT nacional irão reconhecer e que já anda nestas andanças há muito:
Fiz hoje o circuito e só tenho uma palavra... brutal!!! Fenomenal!!! Eu nunca vi nada assim... o Ricardo diz que este circuito só foi superado pelo do mundial e por muito pouco, e considera-o de longe o melhor de sempre que fez em Portugal ou outro país qualquer.Sobe muito, mas em single, com zonas onde é preciso saber subir para não desmontar, e desce em single, com tudo o que um fantástico circuito deve ter: drops, zonas com relevê com a bike a querer ir para sitio diferente do que queremos, zonas super técnicas de pedra, zonas rápidas, e novamente um pouco de subida de... trial puro em pedras. Circuito de XCO puro e duro, onde a condução se impõe ao físico que mesmo assim fará muita falta, pois na subida é necessário puxar muitas vezes dos Watts a sério, para passar obstáculos. Só visto... este circuito tem já o meu chapéu tirado, no que a organização provou ser capaz de fazer o MELHOR DO MUNDO. (…) Desta esmeraram-se e fizeram de coração...Tudo isto em passagens de deslumbrante beleza, onde dá mesmo prazer correr... estou apaixonado pelo circuito...
Paulo Marinheiro
Em relação ao circuito tenho dito… lol
AS PROVAS DE XC
Em relação às provas e desempenhos de cada um, julgo que correu dentro do esperado. Tecnicamente estavam todos habilitados a fazer um circuito extremamente exigente.
Estou cada vez mais convencido que estamos na direcção certa cá nas ilhas em termos das dificuldades das nossas provas. Quem não se safar a descer a Batalha, Lagoa do Carvão, ou a percorrer os single-tracks do Cerrado dos Bezerros não tem futuro lá fora. Ainda assim há uma parte onde não estamos a treinar como deve ser… as subidas são quase sempre feitas em single-track e com zonas muito técnicas. Isso também se treina, fazendo a Batalha em sentido inverso, ou a Lagoa do Carvão por exemplo.
Não estou com isto a dizer que devemos criar ainda mais dificuldades por cá… acho que temos as suficientes para o nível dos nossos atletas, mas também não sei se deva “facilitar” muito mais, sob pena de estagnarmos tecnicamente… e XC actualmente exige MUITA técnica.
Mas por mais que queiramos simular as dificuldades com que nos vamos deparar no continente, nos Açores há um factor ao qual não nos podemos habituar… o calor extremo que se fazia sentir!
No Sábado na hora da largada para a corrida de Veteranos o termómetro marcava 41ºC… falou-se num máximo de 43ºC e a temperatura média da prova foram 39ºC… tudo isto num circuito sem sombra e sem brisa digna desse nome. Neste aspecto os Veteranos foram os que mais sofreram, pois a corrida de Cadetes disputada às 17h30 de Sábado já foi muito mais “fresca”. No Domingo a temperatura desceu de forma considerável e até soprava uma ligeira brisa. Os Juniores correram pela fresquinha e Elites e Sub-23 correram sempre abaixo dos 40ºC… nada mau… lol.
Em termos de resultados, e começando por mim próprio, fiquei aquém do que gostaria. Muitas dificuldades em treinar nas semanas que antecederam esta competição fizeram-me perder alguma da confiança. Depois a temperatura agoniante na hora da prova, aliada a uma queda no final da 1.ª volta quando estava em 10º do meu escalão, provocada por um azelha que descia há minha frente, levaram-me a ficar durante um bom bocado completamente perdido na corrida. Na primeira volta fiz 22m11s mesmo com a queda, mas depois fiz 28m31s e afundei-me na classificação. Diz o Prof. Alpiarça numa conversa que tive após a prova, que sofri um “golpe de calor”. Golpe ou não a verdade é que passei um mau bocado na 2.ª volta, mas depois de uma banhada de água fresquinha recuperei objectividade e consegui entrar novamente na corrida, recuperando posições e conseguindo ficar na volta do líder em 19.º lugar (fiz as 5 voltas previstas)… ainda não foi desta que fui dobrado numa corrida de XC… fixe!
É verdade… Já disse que o circuito era um espanto???
Seguiu-se a prova de cadetes e era ver aqueles putos a abrir naquele circuito (tinham de dar 3 voltas). É um regalo vê-los a pedalar… incrível os andamentos que eles têm. Na 1.ª volta o Cadete que liderava fez abaixo dos 19m… caíram-me ao olhos a olhar para o cronómetro… lol. O Vasco fez a 1.ª volta abaixo dos 30m, mas depois levou quase 45m na segunda. Terminou em 21.º e último lugar do seu escalão. Treinar muito é o que é preciso.
No Sábado de manhã correu o Pux… pela fresquinha. Pela frente 5 voltas ao circuito. O Pux fez uma belíssima prova, mas apanhou pela frente um puto chamado Ricardo Marinheiro, que fez “apenas” 17m50s na 1.ª volta e 18m20s 2.ª volta… é andar muito, e quando assim é as dobragens ocorrem mais cedo. O Pux foi dobrado na sua 3.ª volta por cerca de 2 minutos… merecia sem dúvida dar a 4.ª volta, mas como já referi apanhou o atleta que fez a corrida com a média mais alta de todos os escalões… 16,1km/h. Ainda assim conseguiu o melhor resultado absoluto entre a malta do XC… 14.º lugar no seu escalão.
Os últimos a correr foram os Elites (7 voltas) e Sub-23 (6 voltas). Apesar do André ter corrido em São Miguel nos Elites, nos campeonatos nacionais, todos têm de correr no escalão correspondente, pelo que o André correu em Sub-23.
A 1.ª volta do André foi de grande nível… fez 21m30s e passou na meta com um aparente à vontade e muito bem colocado (nos 15 primeiros), mas o pior foi depois. Perdeu a corrente durante a descida da 2.ª volta e passou na meta a correr. Ainda assim fez 24m30s. Não desistiu e entrou para a sua 3.ª volta a correr com a bike. Mesmo a correr fez a 3.ª volta em menos de 30m e foi dobrado por apenas 30s… quase que dava 4 voltas. Foi um desfecho ingrato para quem merecia muito mais. 21.º Lugar soube mesmo a pouco… julgo que teria condições para terminar à vontade nos 15 primeiros.
O Luís Alves em Elites fez 3 voltas e a regularidade foi a palavra de ordem. Não conseguiu a 4.ª por muito pouco. Para a próxima será melhor sem dúvida.
O Ricardo Rodrigues foi o azarado do dia. Furou na 2.ª volta. Fez o resto do percurso a pé nas calmas de forma a obter uma classificação, mas quando passou na linha de meta tinha o capacete desapertado e foi desclassificado… foi pena.
AS PROVAS DE DH
No DH o destaque vai sem dúvida para o Nando que conseguiu um pódio no seu escalão (Veteranos B), tendo ficado apenas a 6,27s do vencedor. Se tivesse podido treinar mais um dia teria de certeza lutado pelo lugar cimeiro. Na Quinta-feira apenas eram permitidos reconhecimentos a pé. Só na Sexta a partir das 15h00 é que puderam treinar com a bike. Para quem nunca tinha feito uma descida longa e técnica como a de Soalhães, foi sem dúvida um excelente resultado.
A preparação física era muito importante para aquela prova e julgo que parte do tempo perdido pelos nossos DH’s foi precisamente por uma menor preparação física.
Nos Juniores o Ruben alcançou um 18.º lugar a 41s do vencedor no seu escalão. Foi juntamente com o Narciso o único a arriscar o “Gap” brutal que lá estava no final da descida… era um voo de meter respeito… a recepção ficava a 10m. O Mark Rego foi o lanterna vermelho dos juniores com o trigésimo lugar.
O Narciso ficou em 56.ºlugar em Elites a cerca de 51s do vencedor (tem de fazer cross no próximo ano… lol).
O João Pacheco andou um pouco desorientado com aquele ambiente todo e apenas por isso tento perceber o porquê de ter comparecido para a 1.ª descida sem as cotoveleiras (que eram obrigatórias) … apenas efectuou a 2.ª descida, tendo ficado em 20.º lugar a 54,2s do vencedor.
CONCLUSÃO
Que venha 2009! Iremos seguramente melhor preparados!
Em relação ao circuito tenho dito… lol
AS PROVAS DE XC
Em relação às provas e desempenhos de cada um, julgo que correu dentro do esperado. Tecnicamente estavam todos habilitados a fazer um circuito extremamente exigente.
Estou cada vez mais convencido que estamos na direcção certa cá nas ilhas em termos das dificuldades das nossas provas. Quem não se safar a descer a Batalha, Lagoa do Carvão, ou a percorrer os single-tracks do Cerrado dos Bezerros não tem futuro lá fora. Ainda assim há uma parte onde não estamos a treinar como deve ser… as subidas são quase sempre feitas em single-track e com zonas muito técnicas. Isso também se treina, fazendo a Batalha em sentido inverso, ou a Lagoa do Carvão por exemplo.
Não estou com isto a dizer que devemos criar ainda mais dificuldades por cá… acho que temos as suficientes para o nível dos nossos atletas, mas também não sei se deva “facilitar” muito mais, sob pena de estagnarmos tecnicamente… e XC actualmente exige MUITA técnica.
Mas por mais que queiramos simular as dificuldades com que nos vamos deparar no continente, nos Açores há um factor ao qual não nos podemos habituar… o calor extremo que se fazia sentir!
No Sábado na hora da largada para a corrida de Veteranos o termómetro marcava 41ºC… falou-se num máximo de 43ºC e a temperatura média da prova foram 39ºC… tudo isto num circuito sem sombra e sem brisa digna desse nome. Neste aspecto os Veteranos foram os que mais sofreram, pois a corrida de Cadetes disputada às 17h30 de Sábado já foi muito mais “fresca”. No Domingo a temperatura desceu de forma considerável e até soprava uma ligeira brisa. Os Juniores correram pela fresquinha e Elites e Sub-23 correram sempre abaixo dos 40ºC… nada mau… lol.
Em termos de resultados, e começando por mim próprio, fiquei aquém do que gostaria. Muitas dificuldades em treinar nas semanas que antecederam esta competição fizeram-me perder alguma da confiança. Depois a temperatura agoniante na hora da prova, aliada a uma queda no final da 1.ª volta quando estava em 10º do meu escalão, provocada por um azelha que descia há minha frente, levaram-me a ficar durante um bom bocado completamente perdido na corrida. Na primeira volta fiz 22m11s mesmo com a queda, mas depois fiz 28m31s e afundei-me na classificação. Diz o Prof. Alpiarça numa conversa que tive após a prova, que sofri um “golpe de calor”. Golpe ou não a verdade é que passei um mau bocado na 2.ª volta, mas depois de uma banhada de água fresquinha recuperei objectividade e consegui entrar novamente na corrida, recuperando posições e conseguindo ficar na volta do líder em 19.º lugar (fiz as 5 voltas previstas)… ainda não foi desta que fui dobrado numa corrida de XC… fixe!
É verdade… Já disse que o circuito era um espanto???
Seguiu-se a prova de cadetes e era ver aqueles putos a abrir naquele circuito (tinham de dar 3 voltas). É um regalo vê-los a pedalar… incrível os andamentos que eles têm. Na 1.ª volta o Cadete que liderava fez abaixo dos 19m… caíram-me ao olhos a olhar para o cronómetro… lol. O Vasco fez a 1.ª volta abaixo dos 30m, mas depois levou quase 45m na segunda. Terminou em 21.º e último lugar do seu escalão. Treinar muito é o que é preciso.
No Sábado de manhã correu o Pux… pela fresquinha. Pela frente 5 voltas ao circuito. O Pux fez uma belíssima prova, mas apanhou pela frente um puto chamado Ricardo Marinheiro, que fez “apenas” 17m50s na 1.ª volta e 18m20s 2.ª volta… é andar muito, e quando assim é as dobragens ocorrem mais cedo. O Pux foi dobrado na sua 3.ª volta por cerca de 2 minutos… merecia sem dúvida dar a 4.ª volta, mas como já referi apanhou o atleta que fez a corrida com a média mais alta de todos os escalões… 16,1km/h. Ainda assim conseguiu o melhor resultado absoluto entre a malta do XC… 14.º lugar no seu escalão.
Os últimos a correr foram os Elites (7 voltas) e Sub-23 (6 voltas). Apesar do André ter corrido em São Miguel nos Elites, nos campeonatos nacionais, todos têm de correr no escalão correspondente, pelo que o André correu em Sub-23.
A 1.ª volta do André foi de grande nível… fez 21m30s e passou na meta com um aparente à vontade e muito bem colocado (nos 15 primeiros), mas o pior foi depois. Perdeu a corrente durante a descida da 2.ª volta e passou na meta a correr. Ainda assim fez 24m30s. Não desistiu e entrou para a sua 3.ª volta a correr com a bike. Mesmo a correr fez a 3.ª volta em menos de 30m e foi dobrado por apenas 30s… quase que dava 4 voltas. Foi um desfecho ingrato para quem merecia muito mais. 21.º Lugar soube mesmo a pouco… julgo que teria condições para terminar à vontade nos 15 primeiros.
O Luís Alves em Elites fez 3 voltas e a regularidade foi a palavra de ordem. Não conseguiu a 4.ª por muito pouco. Para a próxima será melhor sem dúvida.
O Ricardo Rodrigues foi o azarado do dia. Furou na 2.ª volta. Fez o resto do percurso a pé nas calmas de forma a obter uma classificação, mas quando passou na linha de meta tinha o capacete desapertado e foi desclassificado… foi pena.
AS PROVAS DE DH
No DH o destaque vai sem dúvida para o Nando que conseguiu um pódio no seu escalão (Veteranos B), tendo ficado apenas a 6,27s do vencedor. Se tivesse podido treinar mais um dia teria de certeza lutado pelo lugar cimeiro. Na Quinta-feira apenas eram permitidos reconhecimentos a pé. Só na Sexta a partir das 15h00 é que puderam treinar com a bike. Para quem nunca tinha feito uma descida longa e técnica como a de Soalhães, foi sem dúvida um excelente resultado.
A preparação física era muito importante para aquela prova e julgo que parte do tempo perdido pelos nossos DH’s foi precisamente por uma menor preparação física.
Nos Juniores o Ruben alcançou um 18.º lugar a 41s do vencedor no seu escalão. Foi juntamente com o Narciso o único a arriscar o “Gap” brutal que lá estava no final da descida… era um voo de meter respeito… a recepção ficava a 10m. O Mark Rego foi o lanterna vermelho dos juniores com o trigésimo lugar.
O Narciso ficou em 56.ºlugar em Elites a cerca de 51s do vencedor (tem de fazer cross no próximo ano… lol).
O João Pacheco andou um pouco desorientado com aquele ambiente todo e apenas por isso tento perceber o porquê de ter comparecido para a 1.ª descida sem as cotoveleiras (que eram obrigatórias) … apenas efectuou a 2.ª descida, tendo ficado em 20.º lugar a 54,2s do vencedor.
CONCLUSÃO
Que venha 2009! Iremos seguramente melhor preparados!
Fiquem bem!
3 comentários:
Quando quiserem conheço umas belas subidas técnicas e descidas também.
André o material tem sempre razão, a corrente estragou-me a prova dos cerrado dos bezerros quando fazia a melhor prova da temporada até então. Correr pela vida é sempre lixado LOl, mas a atitude é essa, desistir nunca.
A foto do Nando dava um poster.
Já sabem, para o ano na Lagoa do Carvão e na Batalha corre-se no sentido contrário... :)
E no Pinal da Paz só é permitido correr com bicicletas de down hill!
Acho que estão todos de parabéns. O importante para os Açores é continuarem-se a fazer representar.
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