sábado, fevereiro 18, 2006

O QUE APRENDI (PARTILHO CONVOSCO)

Embora a maioria já saiba, gostaria de partilhar convosco algumas coisas que foi descobrindo ao longo destes anos.
-avanço baixo é melhor para subir com mão nas manetes, se sobes com mãos em baixo é sinal que o guiador está alto.
-manetes mais levantados no guiador, é melhor posição sempre que andes sentado tanto a subir como a rolar, só perdes quando sobes em pé, (o melhor é o meio termo, mas com tendência para mais levantadas.
-selim mais recuado força menos pelos braços e é melhor para grandes distâncias, mais para a frente é melhor para subir (o bom é o meio termo, mas com tendência para trás.
-crenques pedaleiros maiores é melhor para subir e sprints pois gastas menos força, no entanto dificulta mais quando giras rápido os pedais(se tens mais de 80 cm de perna e como temos bastantes subidas é indicado o 172.5).
-nos sapatos o grande segredo (pedalo o mais na ponta do pé possivel) assim temos uma cadencia muito mais rápida, é preciso achar o compromisso entre agilidade e força (no inicio pucha mais pelos joelhos, mas depois tiramos partido)
-quando fugimos e levamos um atleta na roda, seguramos um ritmo forte até ele ceder.
-quando um atleta foge e vamos na sua roda , aguentamos até ele é que ceder (dá para rir mas é assim)
-quando se foge e vai outro na roda, nunca damos o máximo, pois o gajo pode estar bem e lançar o contra-ataque, e ficamos pregados.
-deve-se atacar, pois os bons também tem dias maus.

-No btt usar o avanço um pouco mais baixo que o selim.
-Avanço mais curto é melhor para tudo, desde que a subir a bike não tenha tendência de levantar a frente
-Selim a meio, ou mais para frente
-Quadro muito pequeno obriga avanço maior, o que torna a bike mais perigosa a descer lugares ingremes
-Não subir em cadências muito rápidas, pois a bicicleta embrulha mais a frente em subidas técnicas (aliás em btt não é muito bom grandes cadências (se andamos em paralelo sentimo-nos melhor numa mudança mais alta porque o piso é irregular, não é?)
-Quanto mais gosso o punho, mais desgaste fisico para a mão
Tudo isto são opiniões pessoais e discutiveis, abraços ao pessoal.

1 comentário:

jormed disse...

Já li este post não sei quantas vezes, mas nunca escrevi nada... se calhar porque não há muito mais a escrever... está tudo claro como água.
De uma forma ou outra, acabo por estar de acordo com todas as especificações sugeridas pelo nosso amigo Cardoso. No BTT então encaixa tudo. A posição do selim, a cadência nas subidas mais técnicas, o tamanho do quadro, são tudo pormenores que vamos acertando com o tempo... e que invariavelmente acabam por dar no que está escrito...
Em relação à estrada, a questão do pedalar na ponta do pé é que não é à primeira. Ganha-se rotação mas altera-se um pouco a forma como puxamos o pedal para cima. Isso obriga a alterar e muito a técnica de pedalar. Costumo usar o meio termo... experimentei pedalar mais na ponta nos ultimos dias e estranhei um pouco...
É incrivel como ao fim de alguns anitos, a alteração de uns poucos milimetros nos fazem sentir deslocados numa bike...
Quando ouvia há uns anos os comentadores nas grandes voltas dizerem: "olha... fulano trocou de bicicleta e a nova não está à medida dele! É capaz disso afectar o seu rendimento agora!"
Pensava cá comigo... lá estão a arranjar desculpas porque o tipo não ganhou...
Agora reconheço que é uma grande verdade o que estavam a dizer. Nada como a experiência para nos fazer acreditar nas coisas...
Por isso Cardoso... continua assim que a malta agradece...