Apesar do nosso amigo "curioso" não ter dado a cara, a verdade é que se formos a analisar muitas das coisas que ele diz, diria que não anda muito longe da realidade.
Do ponto de vista Organizativo é óbvio que me entristece quando não vão às provas todos os atletas que julgamos que estariam em condições de ir.. porque dói a unha... porque está de ressaca... porque tem 1 compromisso... porque simplesmente não apetece. É chato, mas em qualquer parte do mundo isso acontece. Aqui é mais evidente porque somos poucos e a falta de 2 ou 3 nota-se mais do que deveria.
Mas para mim o problema maior não são (ou não deveriam ser) os atletas que falham de vez em quando às provas... são aqueles que não conseguimos trazer para as mesmas.
Acho que a solução do problema passa primeiro não por tentar convencer as pessoas a competir, mas sim por criar as condições para que isso se possa verificar.
Isso pode ser feito (na minha modesta opinião) do seguinte modo;
- Criar uma União Velocipédica que funcione de facto. Esse é sem dúvida o primeiro passo a dar. Temos de ter uma entidade que se preocupe apenas e só com as questões burocráticas e organizativas do ciclismo (cursos de formação, candidaturas a apoios, relatórios de provas) para deixar espaço para os clubes e atletas fazerem aquilo que lhes compete... competir.
- Criar uma estrutura para organização dos eventos/competições sem estar com a preocupação de tratar dos aspectos burocráticos (relatórios, cursos, inscrições)
- Formar pessoas. Temos de ter pessoas com formação para trabalhar nos clubes (treinadores) e na União velocipédica (comissários). A organização desses cursos é da responsabilidade da União Velocipédica.
- Ter Clubes que funcionem como tal. Tendo os clubes uma União Velocipédica que os apoie, uma entidade organizadora de provas, pessoal qualificado... ai sim... teremos condições para que os clubes façam o papel que lhes compete: ter atletas para os representar nas provas.
Os Clubes é que devem trabalhar no terreno para encontrar os atletas. Um clube em Santo António, outro em São Vicente, outro nos Fenais da Luz, 3 em Ponta Delgada, 2 na Ribeira Grande... os que quiserem. Não é o cartaz, não é o jornal... ajudam sem dúvida, mas são sobretudo as pessoas e o nome dos clubes.
Já há 2 anos que o NC anda no terreno a trabalhar nesse sentido. Mas com as questões organizativas das provas durante este ano, essa questão tem ficado para segundo plano, quando deveria ser a prioridade! Em Santo antónio já cheguei a levar mais de 15 míudos (e graúdos) para algumas provas. O Saldanha há 2 ou 3 anos criou um Núcleo de BTT em Rabo de Peixe e levous 10 míudos para uma prova nas Furnas. Se todos os clubes fizessem isso teriamos dezenas de atletas a participar... não estariamos sempre a discutir sobre os 2 ou 3 que de vez em quando faltam.
Para tudo isto o que é que é preciso????? RECURSOS HUMANOS... pessoas dispostas a trabalhar de facto pelo ciclismo. E faço umas contas por alto para as coisas funcionarem nos mínimos: 3 pessoas com vontade na União Velocipédica; 3 pessoas com vontade para Organizar provas; 1 treinador por cada clube; 5 pessoas com curso de comissário; mais 2 ou 3 pessoas em cada clube com vontade de trabalhar.
Depois disto meus amigos.. tudo é possível... até mesmo arranjar verbas para que os atletas não gastem dinheiro para praticar o desporto que gostam.
RECURSOS HUMANOS - ORGANIZAÇÃO - RECURSOS FINANCEIROS
Sonhar demais? Não.. apenas constatar como deveria ser. Estamos sempre a dizer que o ciclismo não tem isto, não tem aquilo e coisa e tal. Não tem... porque não tem pessoas nem condições para o ter. Não vamos culpar sempre o futebol. O Basquetebol tem apoios, o judo tem apoios, o hóquei tem apoios... porque são modalidades que estão organizadas, coisa que o ciclismo não está!
Não vamos entrar na critica fácil... mas também nãovamos alinhar nas soluções fáceis.
O que estamos a fazer este ano eu seu muito bem. Num escala de 1 a 10 diria que estamos no 1. Vamos ter pessoal para chegar pelo menos ao 7?
Fica aqui para discussão...
18 comentários:
Ora aí está! É isto mesmo! E mai nada ;D
Sim, já temos a teoria toda. Agora falta metê-la em prática... Se calhar há q importar "mão de obra", ou saber trazer aqueles q gostam da modalidade para os sitios certos.
Para o Curioso, apenas duas coisas: 1º Se te quiseres registar no biklas deixa o teu email por aqui, ou no chat, e era porreiro se te identificasses, até pq leventaste a ponta do véu...
2º Tem a haver c/ a tua opinião das escolas de Ciclismo. Como as pensas n se vai lá. Tem de ser com pequenos núcleos como o jorge falou. Já ando nisso há alguns anitos, e posso enumerar / descrever aqueles q tiveram nas escolas, e os q n estiveram, e posso-te dizer q os q correm hoje em dia n passaram pelas famosas escolas q havia, q se criaram. De qq forma a ideia dos nucleos será sempre a melhor pelo menos no aspecto de "encher as provas", até pq se faz sempre uns "achados" de tempos a tempos. Depois farei um post mais tarde c/ este tema.
andhud---talvez aí em S.Miguel saiba, kem és tu mas nas outras ilhas o pessoal não sabe. Escreve o teu nome....
O meu é Roberto Ponte!
Áh! De facto, deverias ter feito deste comment um post. penso tb que Paintball, não pode ser comparado ao Btt, até porque, são totalmente distintas.
Concordo em parte ctg, no que dizes, mas é necessário uinir forças e ter em atenção com o ke se diz. A verdade é ke todos têm razão mas poucos se chegam à frente para ajudar. Mas, como eu sempre digo, é necessário tar-se presente para se poder apontar o dedo. É a minha opinião, não leves a mal. Aparece e dirige-te ao people organizador e exprime as tuas idéias.
Cumprimentos.
Ao C.Leal, envio um abraço especial, mas peço-lhe ke não se deixe levar pela emoção e nõa seja tão agressivo no ke diz. Sei ke não é por mal, mas kem não te conhece, pode levar a mal.
Fico satisfeito, alguém ainda se lembrar das provazinhas de btt do liceu, senão estou em erro isto foi em 98 ou 99.
Já agora andré tá na hora de trazeres a tua experiência organizativa, sei que a tens. Começa a aparecer mais.
Pior do que cometer um erro é cometer 2 erros seguidos... felizmente não foi o caso. Acho que fizeste muito bem em revelar a identidade do "curioso".
Agora deixa-me dizer-te uma coisa: para quem quer falar de maturidade e evolução no ciclismo, diria que foste imaturo com a cena do curioso... ouviste o que querias e o que não querias...
O pessoal aqui não morre de amores pelas pessoas que não se identificam, mesmo que eles abordem assuntos sérios como fizeste.
E falando sobre esses assuntos sérios...
A minha teoria é a seguinte: se queres ter um 15 numa matéria, tens de estudar para o 20. Se estudas para o 15 acabas por ter um 10...
Coloco a fasquia tão alta em termos organizativos porque é a única forma de conseguir chegar a algum lado. Agora vê:
- Não podes falar de ciclismo a sério sem uma União Velocipédica digna desse nome... isso é óbvio
- Não podes falar de clubes em actividade sem os mesmos terem treinadores nos seus quadros. Está escrito... um clube que não tenha um treinador com curso reconhecido/dado pela FPC está impossibilitado de concorrer a apoios oficias (DREFD). Acontece com o NC pelo 3.º ano seguido...
- Não podes ter provas reconhecidas como deve ser pela FPC sem comissários... 5... é o que diz nos regulamentos
Qualquer forma de fazer crescer o ciclismo que não seja por aqui, a meu ver está errada... nunca terá sustentação.
Agora também não digo que tem de ser tudo feito agora e já. Este ano começamos por dar os primeiros passos.Quando digo que estamos no 1, se calhar estou a ser um pouco injusto... se calhar estamos no 3. Estas coisas levam tempo...
Se calhar n "regressaste" da melhor maneira... o disfarce de curioso era dispensado, mas tá bem. Para mim metes o dedo em algumas feridas, apesar de tb seres mais um q deves ter uma bike parada em casa a criar pó, como tantos outros q falamos, conhecemos e informamos das provas para aparecer, e nunca aparecem. Axo q sou um pouco mais velho q tu, e como fiz uma paragem de uns bons anos da modalidade por ausencia aqui da ilha, n apanhei os anos aureos q falas. O ciclismo q conheci cá sempre foi uma modalidade menos "friendly" para a maior parte da sociedade... Qdo regressei à competicao deixa-me dizer q fiquei surpreendido com a quantidade de pessoas/bicicletas q entraram nesta prova. Foi nas Furnas, numa das provas do Carlos. Deviam de estar à volta de 30 bicicletas, mais coisa menos coisa (um bom nº, se fosse permanente)(foi um caso pontual). A questão das escolas q falas é um tema q tem mto por onde falar... Se as escolas tivessem recursos, seria concerteza mais facil...Escolas c/ bicicletas... aulas de desporto c/ bicicletas, q universo n seria!!! Divulgação nas escolas, concordo q deveria ser feito, ou fazer-se em maior quantidade, mas realm/ sao tudo coisas q se calhar precisas de uma base, de uma entidade para as poderes fazer. Uniao Velocipedica, é preciso metê-la de pé, pelos vistos, ainda há mto para se fazer, faltam pessoas para os sitios e com vontade de trabalhar, de fazer.
Axo q tens boas ideias, e vontade. Aparece, deixa de ser um anónimo curioso, e integra-te, interage com o ppl, e tenta começar a andar de novo. Tava agora a recordar, na altura do aniversário do biklas, cortas-te qdo acabamos por fazer a janta. N sei se foi por teres outras ideias para o aniversário ou n, mas perdeste uma oportunidade de conviveres com alguns de nós, pq mto se falou de bikes, provas, organizações, etc, e teve tb o ppl do faial, e Terceira.
Desde já, fica feito o convite para entrares na última prova da Taça 2006, para ti e para todos q queiram entrar. "Traz uma amigo tb". Pode ser q com essas iniciativas tenhamos mais ppl nas provas.
Fica bem!
Continuo a discordar um bocadinho contigo André... não em relação às tuas ideias, mas na ordem das mesmas.
Temos de ter atletas... mais atletas. Mas para os teres tens de ter condições para os manter... os clubes têm de ter apoios. Então comecemos por dar condições aos clubes da forma como eu disse.
É óbvio que temos de falar de competição e de provas.. se não fosse para isso que sentido faria estarmos aqui todos a discutir sobre isto tudo? Pelo menos tudo o que eu digo é no sentido de melhorar a competição...
Se for para falar na vertente do ciclismo para o lazer e ocupação de tempos livres, a estratégia a seguir é completamente diferente...
O caso das escolas que falas são uma ideia excelente... já referi aqui o exemplo do Saldanha há 3 anos atrás na escola de Rabo de Peixe... ele constitui um núcleo de BTT na escola e teve muito sucesso. Infelizmente para esse projecto o Saldanha depois regressou ao continente e a coisa acabou por ali.
Mas essa questão do BTT nas escolas tem uma dinâmica um pouco diferente daquela que eu pelo menos estou a discutir (União Velocipédica - Clubes). As iniciativas nas escolas devem partir sobretudo dos professores de educação física que tenham sensibilidade para o ciclismo. Ai não é pedida a intervenção de clubes ou União Velocipédica (é o nome actual da Associação de Ciclismo), pelo menos de forma directa.
Em relação ao panorama nacional, a situação é a seguinte. Existem clubes e federação sim senhor. Agora o esquema é o seguinte: A Federação entrega à Multimix a organização das Taças de Portugal de DH e XC, bem como os campeonatos nacionais de ambas as modalidades. As regras são impostas pela federação e como é que as mesmas são cumpridas?.. porque a federação envia os seus comissários às provas. Simples não é?
O que tentamos fazer este ano era algo semelhante: A União arranjava os comissários para as provas e o Clube NC licenciou-se como organizador de provas. Os clubes arranjavam os atletas.
O que está a falhar?
A União nunca se fez representar em nenhuma prova... nada de comissários, nada de curso de treinadores, nada de nada.
Conclusão: acabou no passado dia 30 de Setembro o prazo para os clubes concorrerem ao contrato programa anual da DREFD para apoio às actividades de treino e competição para 2007. O NC não concorreu pois não tem treinador. O NS não sei se concorreu e São Vicente muito menos. Se os clubes quiserem dinheiro para o ano têm de o ir buscar às entidades privadas por intermédio de patrocínios... não chega!
Obviamente que a saida do Sr. Luis está a fazer-se sentir e muito... não é por acaso que já ontem perdi uma corrida...
O Ricardo Silva disse aqui no biklas uma conversa que não pode estar mais correcta: "não é possível a uma pessoa correr e organizar, sem pelo menos prejudicar uma delas".
Infelizmente e para satisfazer o imediato, não vejo outra solução que não seja envolver alguns atletas na Organização... aos poucos temos de ir envolvendo outras pessoas nos aspectos organizativos.
Temos de nos sentar todos e conversar. Este mês não dá porque temos ainda 3 provas para realizar... Início de Novembro será uma boa altura.
A União Velocipédica tem como presidente o José Brandão. O resto dos cargos nunca me souberam explicar quem são e quais são...
Para ser muito resumido peço o seguinte: arrangem para já um curso de treinadores aqui na ilha... depois tudo é possível.
Mesmo sem a União, o NC ou outro clube ou entidade poderão avançar como organizador.
Arranjaremos atletas com clubes a funcionar, através de núcleos de BTT em associações que andem por ai, através de nucleos escolares...
Tornar a competição regional numa competição a sério... é isso mesmo que eu pretendo. Se for para andar a fazer de conta não vale a pena tanta chatice.
Nunca escondi de ninguém que o que me move é a competição.
Se fosse apenas para o lazer tenho os domingos nas portas da cidade com o cicloturismo e os passeios de BTT que fazemos no NC destinados sobretudo aos mais jovens da freguesia e arredores. Também me divirto e muito com isso.
É uma questão de optar.
Se as pessoas quiserem uma coisa a sério têm de ter consciência que é para levar a sério. Reunimos um grupo, discutimos e distribuimos cargos/responsabilidades.
Não sei se aqui será o local mais indicado para as pessoas começarem a distribuir cargos/tarefas. Como já disse vamo-nos sentar e conversar.
Quando o calendário estiver cá fora é para cumprir custe o que custar.
É uma questão de compromisso e prioridades...
Este ano por causa dos preparativos da prova de XC da Maia fui o ultimo a chegar ao aniversário do meu filhote mais velho na sexta-feira (já passava das nove)... porque a prova era no sábado.. Cheguei a dizer não a um casamento de 1 amigo para cumprir com a data de uma prova. Não vale a pena andarem a comprometer-se e depois arranjar mil motivos para faltar.
Sobre a federação, eu próprio já fiz alguns contactos e pedidos mas não obtive respostas concretas. Uma delas era exactamente a possibilidade de organizar um curso de treinadores cá.
Os cursos que a federação organiza são aos fins-de-semana, mas prolongam-se por 4 ou 5 fins-de-semana, o que torna inviável a ida de pessoas de cá.
Axo q tamos todos na mesma onda. Concordo essencialm/ com o Jorge: Estamos a falar de competição, vamos tentar fazer as coisas como deve de ser, é preciso combinar, sentar, conversar, tomar decisões. A vertente de "apenas lazer" penso q todos a fazemos de uma forma ou de outra, mais bem organizada, ou menos bem, mais cedo ou mais tarde aos fins-de-semana, finais-de-dia, etc. O "motor" das competições, poderia estar a "rolar" melhor se n tivesse havido portas a bater, mas isto poderá acontecer sempre. Cabe é encontrar uma estrutura solida q n se recinta c/ a saida de um ou outro membro. Penso q se a Uniao Velocipédica estivesse bem preenchida, grande parte das coisas q debatemos, e discutimos já estariam resolvidas... Até pq, falando por mim, eu gosto é de correr, mas como cheguei(chegamos) a um ponto anterior ao actual momento, em q tinhamos batido mesmo no fundo( já n havia competição), tivemos q lançar as boias tb para podermos sobreviver fazendo aquilo q gostamos, e penso q neste aspecto o ano 2006 foi bem sucedido (Vai ser completado pelo menos 2/3 dos objectivos lançados em Fevereiro: Taça XC e de DH, e já surgiu 3 provas de estrada).
Tamos todos na mesma onda... é esse o termo adequado.
Agora temos é de definir a táctica para remar da melhor forma. Cada um tem as suas ideias, mas todos no fundo julgo que têem em mente o mesmo objectivo: melhorar de uma forma geral o ciclismo.
1º- São Miguel tem vários treinadores (João Paulo, Floriano, etc. até existe um treinador em Santa Maria), isto foi de um curso dado cá pelo Alves Barbosa. Por isso a ideia da federação apoiar novo curso é um pouco estranha.
Tambem dar a responsabilidade à v/associação para uma data de obrigações, sem esta ter um tostão, não é muito realista.
2º- Joga-se futebol de laser, porque existe competição. Da mesma forma há cicloturismo porque existe ciclismo de competição. Isto é tão simples. Já é muito exigir às pessoas que perdem seu tempo de fim semana organizando uma prova, quanto mais lhes pedir para organizar passeios. Nunca esquecer que esta gente não ganha nada com isto, por isso acho graça quando o pessoal faz uma lista de exigencias e obrigações.
Vão lá esses fazer isso em vez de estar fazendo aquilo que gostam.
3º- Por amor de Deus, nunca comparem ciclismo com tirinhos de bolas (quantas calorias se perdem quando se prime o gatilho).
4º- No momento actual existe tanta coisa para a malta nova ocupar seu tempo, sem o minimo esforço, que claro o desporto é posto de fora. Isto é normal, e há 10 anos atrás se existissem essas coisas, seria igual.
Além disso o Açoreano não é muito virado para o desporto. Vamos viver o dia a dia, dentro deste rumo. O desporto é para quem quer, e quem o faz não tem de ir buscar outro à cama para o acompanhar.
Abraços.
Olá João.
Essa questão dos treinadores é curiosa, pelo menos para mim. Comecei nestas andanças há muito pouco tempo, pelo que não faço ideia de como eram as coisas há 10 anos atrás.
Quando no início deste ano perguntei se haviam pessoas com curso de treinador cá na ilha apenas me indicaram de forma clara um nome, que neste momento até está como treinador do Núcleo Sportinguista... de resto mais ninguém.. pelo menos ninguém que se oferecesse para dar a cara pelo Clube NC. A pessoa que tenho como treinador está a morar no continente...
A DREDF apenas apoia os clubes que tenham treinador credenciado e residente na ilha... de outra forma népias.
Ainda assim julgo que é necessário haver um novo curso cá...
Quanto às responsabilidades a dar à Associação de cá, se eles não têm dinheiro é porque ainda não mexeram uma palha para isso. Eu sei (até está em ofício do qual tenho cópia) que existe (pelo menos existia) abertura do Director Regional em sentar as pessoas à mesa no sentido de ver de que forma o ciclismo poderia ser apoiado. A bola estava do lado da União Velocipédica pois o que a DREFD pedia era um calendário competitivo.
Eu sabia disso e como tal, o Clube NC (em conjunto com o NS e São Vicente) OFERECEU à União Velocipédica aquilo que ela mais precisava para que os apoios surgissem: atletas + clubes + competições. Isto sem eles fazerem nada...
O que mais me chateia é isso... as condições estão criadas mas ninguém as agarra. O CLube NC não se pode sobrepor nem substituir à Associação (ou União como quiserem chamar)
Sobre o teu último parágrafo, concordo contigo e aliás disse isso mesmo esta semana na comunicação social... os açorianos não têm uma mentalidade competitiva... claro que existem excepções.
Apesar do muito que se possa dizer, será muito difícil aumentar de forma significativa o n.º de atletas nas provas. Cada ano que passa, podemos contabilizar uns 40-50 pessoas que passam pelas provas, mas apenas um pequeno grupo é fiel. A maioria experimenta uma prova ou outra e depois não aparece mais...
Depois a questão do n.º de participantes nas provas pode ser relativa.
Se calhar temos neste momento um lote de 8-9 ciclistas nos açores que não envergonham ninguém em termos de andamentos e que são capazes de proporcionar provas muito interessantes como a que tivemos a semana passada.
Noutras modalidade muito mais badaladas e com os apoios todos, não sei se se podem gabar disso!
... Isto tá complicado,e parece-me q cada um está a querer interpretar à sua maneira, a forma de ver as coisas. Parece-me q o q o pessoal está a dizer é q no ciclismo se quiseres fazer uns resultados, vais ter q dar o "litro". Realmente n é como dar uns tiros(isto axo q já se percebeu desde o inicio), e a verdade é q tens pessoas competitivas em todas as modalidades, mas isto acontece essencialm/ nas modalidades colectivas. Os nomes q te referes são do continente, e infelizmente para nós a realidade é esta. Lembro-me de alguns nomes q já fizeram sucesso no judo, na natação, atletismo(individuais), de alguns nomes mas sao normalmente casos esporádicos, os quais ainda bem que existem. Penso q o q se transmite é q o Universo de praticantes onde estes nomes açoreanos se salientam, também não é um Universo mto massificado. Tb podemos dizer q apesar de n terem grande concorrencia nos seus escaloes, no ciclismo tb temos casos de enorme evolução e q por falta de apoios n os podes garantir como grandes nomes nacionais, ou com bons resultados em provas nacionais. Mas isto apenas para dizer q sao casos q n surgem todos os anos. Claro q n temos nenhum joaquim Agostinho, mas temos pessoas, q n são profissionais do ciclismo, mas q são capazes de abdicar de mto tempo das suas vidas familiares para darem um contributo para o ciclismo, por gostarem da modalidade. O q se está a transmitir, é q quem vem para a modalidade tem de ser "puxada", mas é só um puxao. Ou fica pq realm/ gosta disso, ou o mais certo, é mais um dos 40 ou 50 q participam todos os anos. Quem é q paga para correr?! Apenas quem gosta mesmo mto disso. Diriam-te logo, q n querem pagar X€ para 1.30h a 1.45h de sofrimento, ou chamariam-te de masuquista. Mto se poderia dizer sobre isso. Eu concordo q se faça "mais campanha/divulgação", mas axo q escolheste mal o ano para dizer q n se faz. Agora o q acontece é q nem sempre os orgaos de comunicaçao social poe as "bicicletas"a passar às horas correctas. Dao em horários em q a faixa etária a atingir está nas escolas. Mas se virmos isso, a nivel nacional é bem pior. Só vi algum resumo este ano da taça de Portugal de XC em Agosto, às 3 e qq coisa da madrugada no canal 2 em Agosto (um resumo da taça...), estava a "zappar" por acaso "esbarrei" com btt's na TV. À excepçaõ das grandes voltas(Tour,Giro e Vuelta), as classicas no EuroSport, o BTT está descalço(e sem falar do Down Town q tem grande impacto). Para se conseguir ver um resumo do Cape EPic, tens de ir procurar nas programações do EuroSport todas semanas, com antecedencia, etc... como vês, nós ainda vamos tendo a TV regional a cobrir, entrevistar alguma coisa no nosso Panorama ciclistico. N falo dos jornais, pq alguem já disse q os jovens n vêm jornal.
Como tenho dito, sem querer ser aborrecido, espero q recuperes rapidamente dos teus problemas e possas correr conosco, pq dá para perceber q vives o ciclismo c/ gosto. És dos tais q já levou "um puxao", só tens de voltar.
Sr. Curioso, pela forma como escreve parece que só o sr. sabe de tudo e só o sr. tem razão. Como eu apenas tenho 25 anos de atleta e vários de Associação, vou ficar por aqui.
Já agora lhe digo que quando referi os tiros, pretendia dizer que uma modalidade de menor esforço fisico, mais facilmente se consegue participantes.
Obrigado pela ajuda em relação á Vanessa, desconhecia tais resultados.(Pessoal, tenho de conhecer este senhor).
Não me vou alongar, ainda mais que o Ludo já lhe respondeu.É que você é uma pessoa muito miudinhaaaaaaaa e complicadinnnnhhhaaaaaa, que sabe tudoooooooooooooooooo.
Fui simpático, não lhe chamei tapado (não sou melhor nem pior, sou diferente).
Quando os miudos jogam futebol não é por verem os seus idolos e tentarem imitar?
Quando os cicloturistas sobem as montanhas da volta à frança, para verem seus idolos passar é porquê?
Existem 4 formas de estar no desporto:
1ª - Sendo praticante
2ª - Ajudando na sua organização
3ª - Sendo espectador
4ª - Ou então miudinnhhhhooooooo.
Sr. curioso, fico por aqui, pois não ajudamos o ciclismo em nada com estes conflitos escritos.
Um dia falarei de associações e tudo o mais para tentarmos melhorar o ciclismo, mas será com a pessoa entendida na matéria. Quanto ao seu papel nesta matéria é este que está desempenhando a 100%.
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