quarta-feira, novembro 16, 2005

Treino Aeróbio? Limiar Anaeróbio? Ácido láctico?

Olá companheiros do pedal!
Resolvi variar um pouco relativamente aos tópicos que temos vindo a colocar por aqui. Lembrei-me de escrever estas linhas como forma de entrada nas discussões relacionadas com treinos, que julgo poderem interessar a muitos de nós. Que me desculpem aqueles para quem isto não é novidade nenhuma.

Com certeza já todos ouviram falar em treino aeróbio, treino anaeróbio, ácido láctico, limiar anaeróbio e outras coisas do género. O que está por detrás de cada um destes termos?
O nosso organismo produz energia por duas vias: uma na presença de oxigénio denominada de via aeróbia e outra que ocorre quando o oxigénio não está presente, denominada de via anaeróbia.

Regra geral toda a energia que produzimos para a nossa actividade do dia-a-dia (desde o dormir até algumas actividades mais intensas) é obtida pela via aeróbia. Respiramos, o sangue leva o oxigénio até aos músculos e é produzida energia à custa do consumo de oxigénio. Num treino, o objectivo prioritário é sempre melhorar a condição aeróbia de um indivíduo. Um treino aeróbio permite:
- melhorar a função respiratória, optimizando o transporte de oxigénio até aos músculos;
- melhorar a função cardíaca, fazendo com que o nosso coração se torne mais eficiente (diminuição da pulsação de repouso é um bom indicador de melhoria de condição física);
- melhorar a função termoreguladora, na qual o nosso organismo consegue dissipar melhor o calor produzido com o exercício;
- melhorar a capacidade de queimar gordura;
- melhorar a capacidade de armazenar carbohidratos.
Quando na gíria se diz que temos de meter quilómetros nas pernas (endurance), no fundo estamos a dizer que vamos treinar o nosso sistema aeróbio, ou seja, fazer muitas horas, muitos quilómetros a uma intensidade não muito alta (abaixo dos 85% da frequência cardíaca máxima). Estamos a construir os alicerces do nosso treino.

Quando os músculos são sujeitos a um esforço muito intenso, muitas vezes a quantidade de oxigénio não dá para as encomendas. Nessas alturas produzimos energia por via anaeróbia, ou seja, sem uso de oxigénio . O problema é que a energia produzida deste modo tem um custo para o organismo: a produção de ácido láctico. O ácido láctico a partir de determinados níveis é tóxico, interferindo com a capacidade dos músculos para se contraírem (todos nós já sentimos as pernas a arder numa subida ou num sprint mais longo).
Quanto mais intenso o exercício, maior a quantidade de acido láctico que é acumulado nos músculos e no sangue. O nosso organismo é capaz de eliminar esse ácido, mas dependendo da duração e intensidade do exercício eventualmente chegamos a um ponto em que a quantidade de ácido produzida é superior aquela que o nosso organismo consegue eliminar. Esse ponto é chamado de Limiar anaeróbio. Por isso é que não conseguimos subir a Lagoa do Fogo sempre a abrir. A culpa é do ácido!
De um modo geral o treino anaeróbio pode ser feito de duas formas. A primeira consiste em produzir largas quantidades de ácido láctico realizando esforços de alta intensidade (> 90%) em períodos relativamente curtos (1-2 min). A segunda envolve esforços ligeiramente menos intensos (85-90%), mas com uma duração superior (5-10 min). Num treino anaeróbio melhoramos a capacidade de eliminar o ácido láctico e também a capacidade do nosso organismo para tolerar a sua presença.
O treino anaeróbio é muito desgastante para o organismo pelo que só o devemos começar a integrar no nosso plano de treinos depois de termos uma boa base aeróbia. Devemos igualmente dar pelo menos 48h de intervalo entre 2 treinos anaeróbios.

Regra geral, numa pessoa já com alguma condição física, o limiar anaeróbio situa-se entre os 85-90% da sua frequência cardíaca máxima. No meu caso por exemplo, a minha frequência cardíaca máxima é de 200 batidas por minuto (bpm). Significa que o meu limiar anaeróbio situa-se algures entre as 170 e as 180 bpm (desconfio que esteja entre as 172-174 para ser mais preciso). Só a partir das 174 bpm é que começo a entrar em regime anaeróbio, ou seja, a produção de ácido láctico começa a ser superior aquela que o meu organismo consegue eliminar. Quando isso acontece, é garantido que mais cedo ou mais tarde vou ter de abrandar. Abaixo disso aguenta-se bem.
O limiar anaeróbio num indivíduo que não costuma fazer exercício é mais baixo podendo situar-se um pouco acima dos 65% da frequência cardíaca máxima. Significa que essa pessoa quando atingir as 130 bpm começa logo a entrar em regime anaeróbio e rebenta, ao passo que um indíviduo com treino ainda está a aquecer. 130bpm para um indivíduo com treino ainda é zona de aquecimento!

Para quem treina com monitor de frequência cardíaca, conhecer o seu limiar anaeróbio é fundamental! Só com esta informação conseguimos definir bem as zonas alvo para treinar. E quais são essas zonas alvo?
Como isto já vai um pouco longo deixo esta matéria para um próximo post, se entretanto o Dr. Jameson não me despedir deste blog!

Fiquem bem!

24 comentários:

Anónimo disse...

Apesar de quase tds já terem ouvido falar nestas coisas, c/o diz o Ricardo: "nunca sao demais ouvir" Isto é, são coisas que por vezes temos de relembrar visto que por vezes esquecemos a metodologia de treino em detrimento do simples prazer de pedalar. Este post foi mt util visto que expoes o tema duma forma mt acessível em termos de linguagem enquanto que nos livros quando acabamos de ler ficam smp aquela pergunta no ar: ms que raio quer aquilo dizer? Enfim, que venham + posts c/o este!

"A culpa é do ácido!" Gostei desta LOL

survivor disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
survivor disse...

Grande Jormed. Sim senhor!! Tiro o chapéu, por que de facto o texto está muitíssimo bem explícito e sublinho os dois comentários anteriores.
Só acrescento que o treino aeróbico e anaeróbico, fazem parte da fisiologia do exercício ke é a ciência por trás de nós,todos os dias quando se treina em estrada e trilhos. E ainda que possamos estar pedalando para melhorar o nosso rendimento, aliviar o stress, ou perder peso, o nosso corpo está constantemente a adapta-se e a melhorar mas quando menos esperamos, o ácido lático, aparece e zás!! Que dores... Pedalar faz muitas coisas maravilhosas para tornar o corpo uma máquina poderosa e invejável, aos olhos dos ke nos apelidam de "malukos" e que não kerem passar por
sacríficios...
Aposto ke, se os treinos se comprassem nas farmácias, O Drº. Jameson, tinha a maior lista de "pacientes" sedentários, do mundo...Abraços!!

17 Novembro, 2005 20:10

Luis Alves disse...

Muito bem Jorge, para ser sincero kd vi este post com este tamanho, disse para mim, gd seca, mas kd comecei a ler, num instante cheguei ao fim , pelo intusiasmo ke este post me despertou. Agora só não sei se as câibras estão ou não directamente relacionadas com este facto, porque ás vexes sou vitima de cãibras, principalmente em descidas ou em dias de frio.

Continua com este tipo de posts...

Maldito ácido :|

jocardoso disse...

Jormed, gostei da forma como partilhaste os teus conhecimentos conosco, digo-te que foi a primeira vez que li sobre isto até ao fim do texto, o motivo foi a forma clara como foi escrito.
A minha opinião sobre treino sempre foi a mesma e praticamente o treino é sempre igual (subir, rolar, sprintar, descer), tudo isto no mesmo dia, pois numa corrida é isso que fazemos.
Nunca concordei com programas de treino, são bons mas para profissionais, os amadores nem sempre estão com a disposição para executar um treino que outro gajo se lembrou de fazer, sem saber como decorreu seu dia de trabalho. Claro que para profissionais que não trabalham se possa aplicar.Infelizmente, os nossos colegas do continente ainda vão levar largos anos para descobrir isso, caso contrário não se justificaria os casos de vitórias por nós alcançadas contra campeões nacionais caso de Ricardo Figueiredo (vencedor da taça de Portugal 99 e 2º Campeonato Nacional) quando cá veio nesse ano, tinha uma diferença de andamento para mim muito grande,(isto para pior).
Tudo isto para explicar que os treinos de profissional não se pode aplicar a nós, pois corremos o risco de treinar muito e andar menos.

jormed disse...

As cãibras são um dos efeitos secundários da acumulação de ácido láctico.
Se após uma subida mais dura e longa, fizermos uma descida e deixarmos de pedalar por completo durante um tempo longo, é provável que surja alguma tendência para o surgimento de cãibras.
A remoção do ácido láctico é feita através da circulação sanguínea. Ao pararmos de pedalar, estamos a fazer diminuir a circulação de sangue nos músculos, logo a atrasar a remoção do ácido. Convém pedalar de vez em quando mesmo a descer para evitar que os músculos arrefeçam demasiado.
Também por tudo isto é que é importante no final de um treino fazer os tais 15-20 minutos de arrefecimento, sobretudo se foi um treino sempre a abrir. O arrefecimento não é só para inglês ver. É nesse período que estamos a remover a maior parte dos produtos tóxicos que se acumulam nos músculos durante um treino, entre os quais o ácido.
Fazer um bom arrefecimento é meio caminho para no dia seguinte estarmos aptos a fazer novo treino em condições.

jormed disse...

Obrigado pelos comentários de vocês.
Não sou nenhum guru na matéria, mas gosto imenso de ler sobre tudo o que tem a ver com fisiologia e metodologia do treino.
Da minha parte estou disponível para discutir sobre este assunto com todos, pessoalmente ou através deste blog.

jormed disse...

Rui. O que é que queres dizer com rotação máxima? Tás a falar em frequência cardiaca máxima não é?

jormed disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
jormed disse...

Deve-se treinar a cadência.
Quanto maior a cadência, menor o esforço muscular envolvido em cada pedalada, e por conseguinte menor o cansaço.
O rolo é impecável para treinar a cadência.
Dou-te o exemplo de um treino que faço de vez em quando:
- começo com 15-10 min de aquecimento.
- Depois 5 min com aumento gradual de rotação (1min a 110rpm, 1min a 115 rpm, 1 min a 120, 1 min a 125 e 1 min acima das 130 rpm).
- Em seguida faço 5 min a 90 rpm para recuperar.
- Repito isto 3-4 vezes.
- No fim faço 10-15 min de arrefecimento

Acabo por fazer um treino de 60-80 minutos no rolo que passam num instante. Óbvio que cada um pode ajustar os valores de cadência conforme lhe apetecer.
Em estrada é difícil manter cadências tão elevadas.

Os treinos de endurance (que são realizados entre os 65-80% da frequência cardíaca máxima) devem ser realizados a uma cadência elevada (acima das 100 rpm). Segundo consta, mais importante do que os Km que fazes é o número de pedaladas que dás.

Ludovic disse...

OK! Boas Gurus, e Experientes na matéria! Eu faço parte daquele lote, q gosta de sair de casa!! É bom e sabe bem ver os carros, as pessoas na rua, as vacas nos pastos, e não só ;), etc ;) e devo salientar, q há dias e dias para se treinar. Nunca vos aconteceu sairem de casa do tipo, hoje é o segundo dia de três q queria fazer seguidos, mas o dia tá sombrio, e estamos com uma molesa em cima de nós q só apetece ir para o sofá fazer zapp no comando?!...mas no entanto saí, e q espanto, q categoria q é chegas a casa com 1h30 de estrada, todo fresquinho, mesmo com a sensação q conseguirias entrar na volta à França??...lol, tou a exagerar, obviam/. É mta nice. No entanto há aqueles dias em q sais de casa, e tás ainda todo moido do dia anterior, e ainda levas mais um fardamento. Bem, na realidade, apesar de te sentires todo partido, qdo recuperares, notas a diferença. Bem, eu sou mais assim. Um bocado mais do tipo, rolar e subir, mas devo salientar e sublinhar q é mto importante saber o q anda por de trás do rolar e subir, e tb já li bastante sobre isso, apesar de tb n usar as novas tecnologias, nem saber qual é a minha FC máx, e não estar mto preocupado em saber. Sei q a minha FC máx é qdo tenho q abrandar o andamento, se não, n chego ao fim. Axo q acima de todo o método e teoria, está o conhecermo-nos bem, e aos nossos limites, e a partir dai sabermos desenvolver, evoluir, aprender.
Ppl, Abraço a todos, lamento n poder andar neste fds novam/ mas tou novam/ ausente. Para a semana em principio tou ONROAD no sabado e OFFROAD no domingo.

jocardoso disse...

Meus amigos, faz-me confusão a forma dedicada como muitos atletas levam os treinos e nem sempre tirando os dividendos que gostariam, até parece injusto.
Se estivessemos todos juntos vocês poderiam treinar comigo e veriam que não levo as coisas demasiado a sério, mas claro que me aplico.
Para quem quizer comparar, numa época não devo passar dos 3.000 e os dias que treino raramente ultrapassa os 40 km.
Como a nossa ilha é muito acidentada é claro que cada treino tem tudo (subida, descida, rolar).
Treino com os colegas, por vezes puxo mais um pouco numa subida, ou fazemos corridas com os carros etc, mas acima de tudo, o treino tem de ser divertido.
Claro que para os resultados aparecerem por vezes sofro bastante nas provas, nem queiram saber o que já sofri para manter a camisola amarela (o 2º lugar só é bom antes de fazer 1º), depois de conseguires o primeiro, ninguem se cala se desceres.
Por vezes á certas classificações faceis de ganhar como montanhas ou metas volantes, (quando sprintamos para a primeira mv ou m, o pessoal não se conhece e a luta é grande, isso acontece mais 1 ou 2 vezes, depois veem que ganhas e já sprintam só para não perder o comboio da frente e ai podes ganhar mais facilmente,claro que á sempre um pato bravo que se mete lá no meio.
O meu conceito de cadência é este, e por vezes é essa diferença que tenho para o resto (se vou em 25/39 a 100 de cad. quando passar para 21/39 à mesma cadência no mesmo lugar, aí é que ficam todos pregados) só que isso já não é só cadência, tem de existir força e a forma de pedalar tambêm é importante.
Resumindo, no meu caso os resultados estão nisto:
-Treinei uma forma de pedalar que agora faço naturalmente.
-Levo muitos dias da época a estudar e experimentar material para que fique na posição que quero na bike.
-Só treino quando me dá prazer (desde Vila Franca, só devo ter feito 80 km até agora).
-Experiência e corrida
-Genética (aí deve estar o segredo, caso contrário não se justificaria continuar a ganhar provas, tendo um joelho despachado, os pulmões a meio gás devido às pinturas, pois o David é bom ciclista, treina comigo e no entanto existe sempre aquela diferença).

O que vos desejo é diversão acima de tudo e bons resultados para aqueles que os ambicionam.
Abraços-

jormed disse...

Acho que estão a ser cumpridos os objectivos que imaginei quando coloquei este post: fazer o pessoal falar sobre o tema. Não sou nenhum guru, expert, dono da verdade ou o que quer que o valha. Gosto é de falar sobre o tema, aprender e ser corrigido quando estiver a dizer baboseiras. No fundo, alertar para certos erros que se podem evitar ou determinados pormenores que nos podem ajudar a melhorar.
Obviamente que não é o facto de usar um pulsómetro que faz um tipo ganhar uma corrida. De facto aquilo só acrescenta peso ao conjunto. Mas para quem não tem a experiência de treino e de competição do Cardoso, o pulsómetro, quando utilizado correctamente, pode ser um auxiliar precioso.
O Ludovic acaba por ter um discurso um pouco contraditório. Primeiro diz "...nem saber qual é a minha FC máx, e não estar mto preocupado em saber." e depois acrescenta "...método e teoria, está o conhecermo-nos bem, e aos nossos limites, e a partir dai sabermos desenvolver, evoluir, aprender."
Em que é que ficámos Ludo? Queres conhecer os teus limites ou não?

Contrariamente a muitos sou dos que considera o pulsómetro um instrumento valioso, para além de que nos ajuda a vigiar mais de perto a nossa máquina. Apesar de só ter começado a treinar com regularidade há cerca de 2 anos e meio (comecei por fazer passeios de fim-de-semana há 5 anos), considero que já tive uma grande evolução e espero nos próximos 2, 3 anos estar ainda melhor. Chegar ao nível do Cardoso não se consegue de um dia para o outro. Leva alguns anos, mas é preciso trabalho.
Obviamente que a genética tem muito a dizer. Existem pessoas que por mais que queiram nunca vão ser bons ciclistas. Trabalhamos num treino para aumentar o nosso VO2 máximo (que é a capacidade de um indivíduo consumir oxigénio) e aproximar o mais possível o limiar anaeróbio desse VO2 máximo. Mas esses dois palavrões são definidos sobretudo pela genética de um indivíduo. Existem pessoas que têm um VO2 superior a outras. Essas pessoas logo à partida estão em vantagem. Outras em que o limiar anaeróbio se situa a 70% da fcm e outras em que está a 80%. Estas últimas estão também em vantagem.
Para aquilo que o Cardoso diz que treina, se calhar é mesmo um dos abençoados pela genética. Isso faz com que por vezes coloque as coisas de uma forma demasiado simples. Há pessoas que têm de trabalhar mais que outras para conseguir os mesmos resultados. É assim em tudo na vida.

Mas de facto o mais importante de tudo é ir para a estrada. Em casa a exercitar com o comando da TV é que não se vai a lado nenhum.
Eu treino por diversão, faço competição por diversão. Espero um dia chegar ao fim de uma prova sem ter de usar binóculos para ver onde está o Cardoso.
Já agora aceita este plano de treinos: larga a linguiça e vinhaça do velho como tu dizes e começa no vinho de cheiro e torresmos. Passa-te logo a genética, lolol!
Um abraço!

Ludovic disse...

Bem, eu não tou baralhado nem a contradizer-me. O q tava a tentar dizer era, sei qual é a minha FCmáx teórica. Para quem n sabe calcula-se por 220 - idade. A real tem de ser medida em esforço (ou em teste de esforço). Sei a teórica. Não costumo medir a prática. Qto ao "método e teoria", tou apenas a salientar, q sem conheceres pelo menos alguns dos teus limites, ou capacidades, por mtos métodos e estratégias q uses, as dificuldades em evoluir serão maiores, do q se te conheceres bem. EM suma, os métodos e as teorias, são um complemento, imagina como se fosse os pneus mais largos para o carro. Se calhar nem vai andar mais do q quando veio de fábrica, mas vai-te dar mais estabilidade.
Já agora, qual é o pulsómetro q aconselhas? ;) O meu problema é levar tempo a adaptar-me aos métodos. Não gosto de mtas regras, e se me sentir aprisionado às regras, começo a n gostar... claro q se as regras tiverem resultados positivos a curto/médio prazo, sou mto adaptável... Já sei q qdo leres isto vais dizer, "tá-se a contradizer novamente". Se calhar sim.

jormed disse...

Oh Ludovic. Tava-te só a chatear. Um gajo já não pode chatear um pouquinho?
Tal como tou a chatear o Cardoso. Se bem que continuo a achar que ele devia alterar a sua dieta...

Achei piada ao destacar as frases, mas nada mais. Sei perfeitamente o que estás a dizer nas entrelinhas.

No fundo, bem lá no fundo tudo se resume ao que diz o Cardoso. Num treino devemos simular o que vamos encontrar em prova: subir, descer, rolar, sprintar.

Agora o uso do pulsómetro não nos obriga a regras, ou a cumprir planos de treino. Acho até que torna tudo mais simples e engraçado.
O que uso é o Polar S720i, que dá para fazer transferência de dados para um PC. Dentro da Polar existe abaixo o S520i e acima o S725i (igual ao que o Rui tem agora). Qualquer um dos 3 modelos são bons. Menos do que isso não vale a pena.
Com o pulsómetro sei perfeitamente se estou a evoluir ou não. Não ficamos apenas por sensações ou palpites. Por exemplo na prova de Vila Franca (tinha estado parado durante todo o mês de Agosto) sabia perfeitamente qua não ia obter um bom resultado, e tinha ideia do que ia perder. Para conseguir os mesmos andamentos na altura da prova, por comparação com Junho/Julho, tinha de andar em médiae ntre 5-10 batidas acima. Pode parecer pouco, mas essa margem é a diferença entre conseguir mudar de ritmo ou ficar especado e ver os outros a ir embora.

É divertido ou não é saber de antemão que estás mal, mesmo antes de andar juntamente com os outros e constatar que efectivamente estás mesmo mal??

Não tens de te adaptar a método nenhum. Ficas é com mais informações sobre aquilo que fazes.
Se essa informação é dispensável ou não depende de cada um! Pra mim não é!

jocardoso disse...

Amigo Jormed, proxima prova que estivermos juntos, vais-me explicar a funcionar com essa tecnologia cardiaca, tal como dizes e bem (saber não ocupa lugar)
Fica assim combinado .
Abraço, e força nas canetas

jormed disse...

Epá... Só se me deixares ganhar da próxima! lololol. (e já agora revelares um pouco sobre a tua técnica de pedalar). Acho que ai levas uma grande vantagem. Questiono-me muitas vezes se pedalo da forma mais correcta!

Gostava de correr muitas vezes contigo no futuro. Da minha parte vou fazer todos os possíveis para que tal aconteça.
Entretanto hei-de ir lançando mais uns posts sobre o assunto.
Mas fica combinado.
Um abraço!

Anónimo disse...

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